Sarita Sanke, Ram Chander, Taru Garg e Anju Jain
Introdução: A alopécia androgenética prematura (AAG) no homem é a alopécia que ocorre antes dos 30 anos de idade. Conduzimos este estudo para avaliar várias hormonas androgénicas em homens com alopécia androgenética prematura e para avaliar se o índice de androgénios livres (FAI) pode ser utilizado como marcador de hiperandrogenismo nestes homens.
Materiais e métodos: 57 homens com AAG prematura (definida como grau 3 ou mais na escala de Hamilton-Norwood) foram considerados sujeitos. As concentrações séricas de testosterona, DHEAS e SHBG foram medidas e o índice de androgénios livres (FAI) foi calculado e comparado com os controlos emparelhados por idade e sexo.
Resultados: Houve diferenças significativas nos valores médios de todos os três indicadores do estado androgénico (FAI, DHEAS e testosterona) nos casos em comparação com os controlos. A significância estatística foi maior para o FAI e DHEAS do que para a testosterona. O FAI pareceu ser um melhor preditor de hiperandrogenismo do que o DHEAS e a testosterona.
Conclusão: O FAI é o melhor marcador do estado androgénico de uma pessoa e pode ser considerado como o marcador de AAG prematura. Tendo em conta as limitações técnicas dos métodos atualmente disponíveis para medir a testosterona livre e a importância diagnóstica da utilização do IFA como indicador do estado androgénico, recomenda-se a implementação destes parâmetros na investigação e avaliação de rotina de homens com AAG.