Maulin P Shah*
A instalação de novas indústrias ou a expansão de estabelecimentos industriais existentes resultou na deposição de efluentes industriais, que lançam efluentes não tratados provocando a poluição do ar, da água, do solo e dos resíduos sólidos. A biorremediação é uma técnica ecológica e de última geração que emprega processos biológicos naturais empregando microrganismos, fungos, plantas verdes ou as suas enzimas para devolver o ambiente natural alterado por contaminantes à sua condição original. Em comparação com outras tecnologias, como a dessorção térmica e a incineração, a recuperação termicamente melhorada, o tratamento químico e a lavagem in situ do solo (que pode exigir uma gestão adicional da água de descarga), a biorremediação pode ter uma vantagem em termos de custos. Nem todos os contaminantes, no entanto, são facilmente tratados por biorremediação com microrganismos. Embora a biorremediação não possa degradar os contaminantes inorgânicos, pode ser utilizada para alterar o estado de valência dos inorgânicos e provocar adsorção, imobilização nas partículas do solo, precipitação, absorção, acumulação e concentração dos inorgânicos nos micro ou microrganismos. Este manuscrito delineia os processos gerais de biorremediação no ambiente do solo, fatores de estratégias de biorremediação, abordagens de engenharia genética, monitorização de biorremediação e, além disso, os prós e contras da técnica, limitações e potencial da biorremediação ex situ e in situ como alternativas viáveis à remediação convencional são explicadas e abordadas.