Chenchen Peng*, Kazuo Yamashita e Eiichi Kobayashi
Neste estudo, avaliámos se as zonas costeiras influenciam o bem-estar e examinámos as diferenças com base no sexo e na idade. Selecionámos uma área residencial na província de Hyogo como local da pesquisa e aplicámos questionários a 518 inquiridos de dois grupos: os que tinham vista para o mar nas suas casas e os que não tinham. Os resultados mostraram que: (1) Em comparação com os residentes que viviam no interior, os que viviam à beira-mar apresentaram efeitos psicológicos positivos mais elevados e tiveram efeitos psicológicos negativos mais baixos. (2) Os ambientes costeiros exerceram uma influência significativa tanto sobre os homens como sobre as mulheres; no entanto, os efeitos positivos foram mais fortes para as mulheres do que para os homens. Ao mesmo tempo, os impactos negativos foram mais fracos para as mulheres do que para os homens. (3) Os grupos mais jovens, de meia-idade e idosos que vivem no litoral experimentaram efeitos mais positivos do que os que vivem em zonas não costeiras. As consequências positivas da exposição ao oceano foram mais fortes para o grupo dos idosos. Estes resultados sugerem que as zonas costeiras afectam positivamente o bem-estar individual.