Solange Maria de Vasconcelos, Aleksándros El Áurens Meira de Souza, Monica Santos Araújo, Marcos Augusto Moraes Silva, Frederico Augusto Dantas Araújo, Nelson Medeiros de Lima Filho e Cesar Augusto Moraes de Abreu
A reforma a seco de etano e propano foi realizada com um catalisador de níquel (3,92% em peso/γ-Al2O3) para caracterizar os efeitos dos alcanos leves alimentados no processo de reforma do gás natural. As conversões dos alcanos individuais, representando 74,7% para o etano e 96,0% para o propano a 1073 K, promoveram rendimentos de hidrogénio de 43,6% e 66,0%, respetivamente. A conversão (81%) de um gás natural promoveu um rendimento em hidrogénio de 95%, onde cerca de 20% foram obtidos a partir dos alcanos leves. As etapas de reação da reforma a seco de alcanos onde foi produzido hidrogénio (craqueamento de alcanos) proporcionaram a formação de carbono com um rendimento de 23%. Uma avaliação cinética, baseada em evidências experimentais que indicaram dois conjuntos diferentes de etapas de reação para os processos de etano e propano, permitiu a identificação das velocidades de reação específicas das etapas de craqueamento para cada alcano. As etapas de reação no processo de reforma foram consideradas reações competitivas e as taxas específicas de reação de craqueamento de ambos os alcanos leves foram utilizadas para quantificar as seletividades cinéticas do hidrogénio, calculadas como 95,42% para o etano e 76,99% para o propano .