Elhabibi T e Ramzy S
O Acinetobacter baumannii é um dos agentes patogénicos predominantes envolvidos em infeções hospitalares em todo o mundo. Apesar da vigilância intensiva e das medidas preventivas, estas infecções são a principal causa de elevadas taxas de mortalidade. Neste estudo, um total de 375 isolados de A. baumannii foram isolados de uma variedade de amostras clínicas recolhidas em 5 hospitais diferentes do Grande Cairo. Estes isolados foram identificados como A. baumannii bioquimicamente, pelo sistema API20E e geneticamente pela deteção do gene 16S rRNA. Todos os isolados apresentaram resultados positivos e confirmados pela presença do gene suspeito por PCR. Os padrões de suscetibilidade aos antibióticos para o isolado A. baumannii foram também avaliados. Foi ainda realizada a deteção da presença de genes codificadores de carbapenemases do tipo OXA (OXA 23, 24, 51 e 58) responsáveis pela resistência aos carbapenemases. Observei a presença do gene OXA 23 em 84% dos isolados. Enquanto que 35,2% foram positivos para o gene OXA 24 e 87,2% foram positivos para o gene OXA 51. Nenhum isolado apresentou resultados positivos para a presença do gene OXA 51. Foram também avaliados quanto à eficácia da combinação medicamentosa de carbapenems e colistina contra 30 isolados. Relativamente à combinação imipenem e colistina, 13,3% das estirpes apresentaram sinergia, enquanto 86,7% apresentaram resultados aditivos. Para a combinação de meropenem e colistina, 66,7% das estirpes apresentaram sinergia, enquanto 33,3% apresentaram resultados aditivos. O efeito antibacteriano de ambas as combinações sobre A. baumannii apresentou resultados comummente sinérgicos ou aditivos. Numa extensão significativa, o meropenem e a colistina apresentaram uma sinergia superior em comparação com o imipenem e a colistina.