DA Adekanle e TO Akinbile
A eclâmpsia é uma das principais causas de morbidade e mortalidade materna e perinatal na África Subsaariana. Esse problema continua inabalável devido à falta de políticas de apoio à proteção financeira em tempos de problemas de saúde, à não implementação de intervenções comprovadas, bem como às lacunas na capacitação das partes interessadas na prestação de cuidados de saúde nesta região. O objetivo deste estudo retrospectivo é avaliar o impacto da eclâmpsia na sobrevivência materna e perinatal e sugerir maneiras de reduzir a mortalidade materna. Um estudo retrospectivo de 6 anos foi conduzido com oitenta e três casos de eclâmpsia. Os casos eram principalmente pacientes pré-parto com controle precário da pressão arterial e eclâmpsia resultante. A taxa de letalidade do caso foi de 8,3% e a mortalidade perinatal foi de 24,1%. O sulfato de magnésio pode ter contribuído para melhorias no resultado da gravidez, pois a mortalidade foi maior entre as mulheres sem acesso ao sulfato de magnésio. A maioria dos pacientes com eclâmpsia foi encaminhada tardiamente por unidades de saúde privadas, daí a necessidade de colaboração público-privada para fortalecer o sistema de encaminhamento e tornar o sulfato de magnésio amplamente disponível nos centros de assistência materna.