Anaekenwa Theophilus Aguguom, Samuel O Dada e Appolos N Nwaobia
Este artigo examinou empiricamente a potência e a relevância do valor da persistência dos lucros (EPERS) e o seu efeito no desempenho da empresa e as implicações da capacidade de previsão precisa dos analistas do mercado emergente da Nigéria. O estudo adoptou o desenho de investigação expo facto e amostrou 51 empresas cotadas na Bolsa de Valores da Nigéria, utilizando técnicas de amostragem aleatória estratificada de todos os sectores dos períodos 2000-2016. Foram empregues estatísticas descritivas e de regressão de dados em painel na análise do efeito da persistência dos lucros no desempenho das empresas. Foram realizados testes de pré e pós-estimação: o fator de inflação da variância (VIF) não apresentou evidência de multicolinearidade entre as variáveis, o teste da matriz de correlação não revelou qualquer problema de multicolinearidade, o teste de normalidade utilizando o teste de normalidade de Jarque-Bera não apresentou qualquer problema para o estudo. Embora sejam realizados testes de Breusch-Pagan/Cook-Wesberg para avaliar a variância nos termos de erro (resíduos) dos modelos, os resultados indicaram que todos os modelos não sofriam de heterocedasticidade. Não obstante, o erro padrão robusto do painel (PRSR) foi empregue para controlar a heterocedasticidade. O estudo revelou que a persistência dos lucros (EPERS) teve um efeito negativo e nenhum efeito significativo no desempenho da empresa (Q de Tobin). A alavancagem (LEV) apresentou uma relação positiva enquanto a dimensão da empresa (FRMSIZE) revelou uma relação negativa com o Q de Tobin (TQ). Também com base nas conclusões, foi estabelecida uma tendência de crescimento fraco entre o EPERS e o Q de Tobin. Consequentemente, o estudo recomendou que os analistas deveriam estar atentos à ocorrência estável de lucros ao avaliar as demonstrações financeiras reportadas, sem as quais as previsões feitas a partir das mesmas poderiam ter implicações negativas e enganadoras.