Édilon Sembarski de Oliveira, Eduardo Henrique Vieira Araújo, Juliane Nogueira Ramos Garcia, Ferdinando Agostinho, Karlla Kristinna Almeida Medeiros, Tony de Paiva Paulino, Raquel Loren Reis, Maisa Ribeiro, Camila Botelho Miguel# e Wellington Francisco Rodrigues#*
Estudos indicam que o hospital tem um papel importante na transmissão de vários patógenos. Para minimizar a disseminação desses microrganismos em hospitais, eles propuseram várias formas de desinfecção, entretanto a diversidade e eficácia desses métodos são variadas. Assim, este estudo teve como objetivo compreender as associações e abordagens que têm sido relatadas nos últimos anos sobre o controle de microrganismos por desinfetantes no ambiente hospitalar, possibilitando assim a busca por novas estratégias e/ou implementação de condutas já realizadas em outros hospitais. Neste artigo eles realizaram uma revisão sistemática sobre o tema, de acordo com os itens de relato preferenciais para revisões sistemáticas e meta-análises-PRISMA. Foram selecionados artigos publicados entre os anos de 2012-2016 presentes na base de dados PubMed. Os dados demonstram que revisões de muitos métodos convencionais podem ser falhas (10%), ou podem não ser capazes de reduzir o número de microrganismos (30%). Os microrganismos mais frequentemente relacionados foram Clostridium difficile (20%), Staphylococcus aureus resistente à meticilina (40%) ou Enterococcus resistente à vancomicina (20%). Não houve evidência de diferenças estatísticas para uma tendência de troca dos métodos convencionais, no entanto, o gerenciamento foi destacado por 50% do processo de desinfecção. Mas nossa abordagem permitiu melhor compreensão dos mecanismos ligados ao processo de desinfecção ambiental de microrganismos patogênicos, apontando assim para estratégias coerentes nos processos de desinfecção, que têm benefícios com a redução dos principais agentes causadores de infecções nosocomiais e, portanto, com a diminuição de doenças nosocomiais.