Leandro Fernandes, Lisandro Lungato, Tassiane Zaros, Rodolfo Marinho, Vanessa Cavalcante-Silva, Marcia R Nagaoka e Vânia D'Almeida
Muitos estudos avaliaram os efeitos do treino físico sobre diversos parâmetros metabólicos, mas poucos estudos foram realizados para avaliar os efeitos do destreino nestas variáveis. Os ratinhos fêmeas foram distribuídos por três grupos experimentais: controlos sedentários (C-SED, não treinados), controlos treinados (TR, treinados durante 10 semanas) e um grupo de destreino (DT, animais destreinados durante 2 semanas após 8 semanas de treino). O protocolo de exercício foi realizado através de natação aplicada durante 60 min/dia em 5 dias/semana. O grupo DT apresentou um aumento do peso corporal na 10ª semana quando comparado com a 8ª semana (após o término do treino) e com o grupo TR. Os grupos não apresentaram diferenças nos níveis plasmáticos de corticosterona, glicose, colesterol total ou triglicéridos. O grupo DT apresentou uma diminuição do conteúdo de glicogénio quando comparado com o grupo TR. Não foram encontradas diferenças significativas na expressão génica da glicogénio sintase ou da glicogénio fosforilase ou no conteúdo de glicogénio hepático entre os grupos CT e TR ou DT. Verificámos que após um período de treino de 8 semanas, os animais tiveram um aumento de peso corporal após duas semanas de destreino. Após duas semanas de destreino, os animais apresentaram uma diminuição do conteúdo de glicogénio hepático, sem alteração da concentração de glicemia em jejum no plasma.