Hosein Dalili, Fatemeh Nayeri, Mamak Shariat, Vafa Ghorbansabagh e Zeinab Kavyani
Objetivo: O leite materno é rico em gordura. Toxinas, poluentes, medicamentos e alérgenos, especialmente toxinas lipofílicas, podem se acumular no leite materno; portanto, ele pode servir como fonte potencial para transferir essas toxinas para o bebê. Dioxinas, incluindo bifenil policlorado (PCBs) estão entre esses poluentes. O objetivo deste estudo foi determinar a ingestão média diária de PCBs em bebês amamentados.
Materiais e métodos: Cinquenta amostras de leite materno foram coletadas de mães que amamentavam cujos bebês nasceram no Hospital Vali-Asr, Teerã, Irã, em 2014. Cada amostra tinha 20 cc e foi coletada nos primeiros 7 dias após o parto. Os PCBs foram medidos usando o método GCMass. Calculamos a IDA com base em ng/kg/dia e comparamos com a ingestão diária tolerável (TDI). A TDI foi considerada 20 ng/kg/dia de acordo com a OMS.
Resultados: A concentração média de PCB foi de 250,65 ng/gl.w nas amostras coletadas. Entre os 6 isômeros medidos, a concentração de PCB180
Conclusão: Estudos em diferentes países mostraram diferentes concentrações de PCB no leite materno. O que é interessante é uma diminuição na concentração de poluentes nos últimos anos. Uma diminuição também foi notada no Irã. Como o leite materno ainda é a primeira e melhor fonte de nutrição para recém-nascidos, mais esforços são necessários para reduzir a quantidade de poluentes no leite materno. Como o PCB entra no corpo por inalação e contato dérmico e é armazenado no tecido adiposo, e alimentos como peixes, ovos, laticínios e carne de animais selvagens têm maior probabilidade de transferir esse composto para o corpo humano, é importante controlar a qualidade dos produtos alimentícios, especialmente em mulheres grávidas.