Abstrato

Detecção de Salmonella enterica em aves sinantrópicas na Região Metropolitana de Goiânia-Go

Hilari W Hidasi, Maria Auxiliadora Andrade, Guido FC Linhares, Valéria de Sá Jayme, Denizard AA Delfino e Derek A Rosenfield

Aves de vida livre são consideradas uma fonte potencial de patógenos para o gado. Para avaliar sua importância na cadeia epidemiológica da salmonelose aviária, 260 amostras biológicas foram coletadas de duas espécies com comportamento sinantrópico conhecido: (a) Pombo (Columbia livia) e (b) Abutre-de-cabeça-preta (Coragyps atratus). Ambas foram rastreadas para a presença de Salmonella enterica, com subsequente sorotipagem de amostras positivas. Para facilitar a sorotipagem acima mencionada das amostras biológicas, adotamos métodos bacteriológicos convencionais e análise de rPCR. Durante o exame bacteriológico, um total de 13% (26/200) amostras dos pombos foram consideradas positivas. Das isoladas, 73% (19/26) foram identificadas como Salmonella enterica, sorotipo Schwazengrund; 23,07% foi identificado como Salmonella enterica, sorotipo Typhimurium, 3,84% (1/26) foi identificado como Salmonella enterica, sorotipo Enteriditis. Os resultados da análise de rPCR mostraram 27% (54/200) como positivos para Salmonella enterica. Nenhuma das 60 amostras retiradas dos urubus apresentou-se positiva durante os exames bacteriológicos convencionais, ao contrário da análise de rPCR, que detectou 8,3% (5/60) como positivos. Concluindo, pombos e urubus de cabeça preta da região metropolitana de Goiânia puderam ser identificados como portadores de espécies de Salmonella.

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