Abstrato

Edição do genoma humano CRISPR-Cas9: desafios, preocupações éticas e implicações

Otieno MO

As tecnologias de edição do genoma poderão, no futuro, ter potencial terapêutico para várias doenças incuráveis: cancro, doenças genéticas, VIH/SIDA, para mencionar as mais óbvias. A edição do genoma das células somáticas, que se encontra em várias fases clínicas, é uma área promissora de desenvolvimento terapêutico. Este ano, um grupo de investigadores chineses liderado por Junjiu Huang – investigador de função genética na Universidade Sun Yat-sen em Guangzhou, utilizou a complexa ferramenta de edição de enzimas CRISPR-Cas9 como agente terapêutico para erradicar a β-globulina humana (HBB) gene da linha germinal do embrião humano. As mutações no gene HBB causam β-talassemia (uma doença sanguínea mortal). A investigação, no entanto, não foi totalmente bem sucedida e teve de ser abandonada na sua fase preliminar. Esta investigação foi publicada na revista Protein and Cell depois de ter sido rejeitada pela revista Nature and Science por motivos éticos. Foram levantadas bandeiras de cautela sobre a utilização de CRISPR-Cas9 na edição de linhagem germinativa humana. Esta investigação gerou o debate entre cientistas de renome mundial sobre as preocupações éticas e as implicações da edição da linha germinal humana CRISPR-Cas9. Embora alguns membros da comunidade científica tenham defendido que deveria ser imposta uma moratória à edição da linha germinal humana, outros defenderam que é pouco ético reter uma tecnologia que eliminaria doenças genéticas devastadoras. Este artigo avalia criticamente os desafios, as preocupações éticas e as implicações da edição da linha germinal humana CRISPR-Cas9.

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