Supriharyono e Daniel R. Monintja
O recife de coral é o ecossistema marinho mais produtivo nas águas costeiras. A produtividade primária pode atingir mais de 10 kg C/m2/ano. Daqui resultou um elevado número de produção pesqueira, como peixe, camarão, lagosta, moluscos (mariscos), tartarugas, entre outros. Infelizmente, esta condição já sofreu de uma utilização humana não sustentável, incluindo práticas de pesca destrutivas (bombardeamentos e cianeto), a mineração de corais, a pesca excessiva, a poluição das povoações e o desenvolvimento turístico descontrolado. Estas afectaram a produção destes recursos pesqueiros nos recifes de coral. Para gerir estes recursos, tais alternativas ao uso destrutivo precisam de ser estudadas. Este artigo relata alternativas às práticas de pesca destrutivas nos recifes de coral. O estudo foi realizado no Parque Nacional Marinho de Taka Bonerate, no distrito de Selayar, província de Sulawesi do Sul, durante cerca de 3 semanas, de 7 a 26 de Novembro de 2000. O método de pesquisa foi utilizado durante o estudo. Os dados foram recolhidos através do método Participatory Rapid Appraisal (PRA), tendo como participantes membros do grupo de pescadores. São identificados três tipos de grupos de peixes de recife nas águas das Ilhas Taka Bonerate, nomeadamente, grupo principal, grupo-alvo e grupo indicador. Estes incluem peixes ornamentais e de consumo. Estes foram capturados com diversas artes de pesca, embora alguns deles sejam identificados como práticas de pesca destrutivas, por exemplo, a pesca com bomba e com cianeto. Contudo, algumas delas podem ser recomendadas como tecnologias de pesca sustentáveis, ou seja, (1) pancing cumi-cumi, (2) pancing tonda e (3) samba/kulambi.