Nataliia Sergiyivna Sych, Mariya Klunnyk, Iryna Matiyashchuk, Mariya Demchuk, Olena Ivankova, Andriy Sinelnyk e Marina Skalozub
Objectivo: Refinamento de todos os métodos de tratamento existentes para doentes com esclerose múltipla através de um método combinado, incluindo terapia convencional e administração de suspensões de células estaminais fetais (FSCs) contendo células estaminais derivadas do fígado e cérebro fetal humano.
Materiais e métodos: Participaram no estudo 51 doentes com diagnóstico de EM, incluindo 27 homens e 24 mulheres com idades compreendidas entre os 27 e os 56 anos. A faixa etária média para os homens foi de 34,2 ± 1,2 anos, para as mulheres foi de 31,7 ± 1,3 anos. Foram alocados 33 doentes no Grupo Principal (GM), incluindo 20 homens (idade média 29,8 ± 2,2 anos) e 13 mulheres (idade média 31,3 ± 2,1 anos). O Grupo Controlo (GC) foi constituído por 18 doentes com diagnóstico de EM, 10 homens (idade média de 30,5 ± 1,2 anos) e 8 mulheres (idade média de 31,4 ± 1,4 anos). Simultaneamente, foi aplicada a escala do MEEM para estudo objetivo das funções cognitivas nos nossos doentes. O Inventário de Ansiedade Traço-Estado foi eficaz para as perturbações de ansiedade emocional. Além disso, avaliámos a depressão nos doentes através do Inventário de Depressão de Beck.
Resultados: Os autores comprovaram a eficácia e segurança das suspensões de FSCs para doentes com EM. Enfatizámos uma melhoria significativa do défice neurológico no MG logo aos 6 meses após o transplante de células estaminais fetais (TCFE), enquanto os doentes do CG revelaram tais vantagens ao longo de 12 meses. A melhoria das funções cognitivas foi característica do GM a partir dos 6 meses após o TCFC. A ansiedade e a depressão diminuíram significativamente e estes resultados foram observados ao longo de 6 meses após o TCFC no MG. No GC registaram-se os mesmos valores que diminuíram significativamente ao longo de 12 meses após o tratamento.
Conclusão: A utilização de FSCs no tratamento complexo de doentes com EM estabiliza a compensação da doença, melhora as funções cognitivas e também o estado psicoemocional dos doentes.