Ozlem Goruroglu Ozturk, Sedefgul Yuzbasioglu Ariyurek, Filiz Kibar, Esin Damla Ziyanoglu Karacor, Gulhan Sahin, Gulay Sezgin e Akgun Yaman
O nível sérico de beta 2-microglobulina livre (b2M) tem sido considerado um biomarcador independente em vários tipos de cancro e tem sido tradicionalmente analisado através de métodos como a imunonefelometria em analisadores especializados. É agora possível realizar este teste em analisadores de química clínica, utilizando imunoturbidimetria. O objetivo deste estudo foi comparar estes dois métodos para a medição do nível sérico de b2M. Quarenta e três amostras escolhidas aleatoriamente de soros de doentes com diversas condições malignas foram analisadas quanto ao nível sérico de b2M, tanto pelo método imunonefelométrico no nefelómetro Beckman Immage 800 (Beckman Coulter Inc., CA, EUA), como pelo método imunoturbidimétrico no Beckman UniCel DXC. Analisador automático 800 Synchron (Beckman Coulter Inc., CA, EUA). A comparação dos métodos demonstrou uma boa concordância entre os testes imunonefelométrico e imunoturbidimétrico b2M, onde encontramos uma boa correlação (r=0,973) e uma elevada precisão (inclinação=1,009). Como conclusão, o ensaio imunoturbidimétrico b2M Beckman UniCel DXC 800 Synchron é adequado para uso de rotina e correlaciona-se bem com ensaios imunonefelométricos representativos no analisador Beckman Immage 800. A capacidade de realizar análises de proteínas específicas, como o b2M, num sistema integrado de química clínica/imunoensaio, pode permitir a consolidação dos testes numa única plataforma e resultar numa maior eficiência das operações laboratoriais. Pensa-se que o método imunoturbidimétrico pode ser utilizado com segurança no rastreio de rotina do nível sérico de b2M, para diferentes tipos de malignidades