Abstrato

Eletrofiação coaxial como processo para projetar andaimes poliméricos biodegradáveis ​​como sistemas de administração de fármacos para agentes farmacêuticos anti-inflamatórios e antitrombóticos

Alexandros Repanas*, Willem F. Wolkers, Oleksandr Gryshkov, Panagiotis Kalozoumis, Marc Mueller, Holger Zernetsch, Sotirios Korossis, Birgit Glasmacher

Resumo Objectivo: A eletrofiação por mistura tem sido reconhecida como uma técnica económica para a produção de estruturas fibrosas, adequadas para diversas aplicações biomédicas. A eletrofiação coaxial é uma variante do método que resulta em estruturas core-shell com vantagens, como a difusão retardada e a proteção de biomoléculas sensíveis. O objetivo deste trabalho foi avaliar como diferentes parâmetros de processo e de solução afetam as propriedades estruturais, mecânicas e físicas das fibras criadas pela policaprolactona (PCL). Além disso, o ácido acetilsalicílico (AAS), utilizado como modelo de agente anti-inflamatório e antitrombótico, foi carregado nas malhas das fibras para comparar a cinética de libertação entre as fibras produzidas por mistura convencional e eletrofiação coaxial. Métodos: A microscopia eletrónica de varrimento (MEV) foi utilizada para investigar as características estruturais e morfológicas das fibras. A hidrofilicidade das fibras foi investigada através de medições de ângulo de contacto enquanto que a condutividade elétrica das soluções poliméricas e as propriedades térmicas das fibras foram também avaliadas. A calorimetria exploratória diferencial (DSC) foi utilizada para determinar o ponto de fusão das fibras e foram realizados ensaios de tração mecânica para estudar as propriedades mecânicas das fibras. Além disso, a espectroscopia UV-vis foi utilizada para determinar a cinética de libertação do AAS. Resultados: Os resultados indicaram que o aumento da concentração de PCL levou a fibras mais espessas e menos alinhadas. Além disso, a caracterização físico-química não revelou alterações significativas durante o processo. As fibras eletrofiadas coaxialmente que foram carregadas com ASA exibiram um perfil de libertação bifásico mais lento e sustentado em comparação com as fibras eletrofiadas mistas com 34% de ASA libertado durante as primeiras 8 horas e 97% no total após 3 meses. Conclusão: Em conjunto, as malhas fibrosas criadas por eletrofiação coaxial utilizando PCL podem ser feitas à medida através de uma otimização cuidadosa de todos os parâmetros do processo e da solução, de forma a se adequarem ao âmbito de aplicações específicas nas áreas da engenharia biomédica e entrega de medicamentos.

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