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Folheto de jornal
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Abstrato

Desidratação celular como mecanismo de efeitos analgésicos e anestésicos da cetamina

Sinerik Ayrapetyan

Efeito de doses subanestésicas (8×10 -5 -8×10 -2 mg/g) e anestésicas (0,1 mg/g) de cetamina injetadas intraperitonealmente (ip) na sensibilidade à dor e hidratação do tecido de ratos foram estudadas. A determinação do conteúdo de água do tecido foi realizada pelo procedimento experimental tradicional de “secagem do tecido” de Adrian. O número de receptores funcionalmente ativos foi determinado pela contagem do número de moléculas de [ 3 H]-ouabaína nos tecidos. O período latente de sensibilidade à dor foi definido por meio do teste da placa quente. A cetamina em doses subanestésicas teve efeito depressivo no período latente de sensibilidade à dor dos ratos, que foi acompanhado pela desidratação dos tecidos. A influência da [ 3 H]-ouabaína na hidratação dos tecidos cerebrais foi caracterizada por três fases dependentes da dose e esse fato foi acompanhado por mudanças correspondentes no número de receptores de ouabaína na membrana celular. A cetamina em dose anestésica teve efeito reverso na hidratação celular induzida pela ouabaína e foi diferente para cada tecido cerebral. Foi sugerido que a desidratação celular induzida pela cetamina, levando à diminuição do número de proteínas ativas funcionais na membrana, serve como um mecanismo poderoso por meio do qual os efeitos analgésicos e anestésicos da cetamina nos organismos foram realizados.

Isenção de responsabilidade: Este resumo foi traduzido usando ferramentas de inteligência artificial e ainda não foi revisado ou verificado