Rosalba Alonso-Campero, Roberto Bernardo-Escudero, María Teresa de Jesús Francisco-Doce, Myriam Cortés-Fuentes, Gilberto Castañeda-Hernandez e Mario I. Ortiz
O objetivo deste estudo foi determinar se duas formulações sólidas orais de 10 mg de cloridrato de metoclopramida são bioequivalentes, após a administração de uma dose VO, em condições de jejum, em indivíduos saudáveis do sexo masculino. Este estudo utilizou um delineamento de dose única, randomizado, simples-cego, controlado, cruzado 2 x 2, em condições de jejum, para comparar os 2 produtos. Os indivíduos receberam uma dose oral do comprimido de metoclopramida 10 mg em cada período de tratamento, que foram separados por um período de wash-out de sete dias. As concentrações plasmáticas de metoclopramida inalterada foram analisadas por cromatografia líquida de alta eficiência. Parâmetros farmacocinéticos foram obtidos. O teste t duplo unilateral de Schüirmann foi realizado. Hipóteses nulas indicando bioinequivalência (p > 0,05) foram rejeitadas. A bioequivalência foi determinada se o quociente dos parâmetros de C max , AUC 0-t e AUC 0-∞ estivessem entre 80% e 125%, com uma potência de 80% (α >0,08). Vinte e cinco voluntários foram incluídos no estudo, todos mexicanos com idade média ± DP de 27 ± 8 anos, altura 171 ± 7 cm, peso 70,4 ± 7,3 kg e índice de massa corporal: 24,11 ± 2,33 kg/m 2 . A AUC 0-∞ C max , t max e t½ médias foram 237,02 ng/h/mL, 36,74 ng/mL, 0,95 h e 5,0 h, respectivamente, para o medicamento de teste e 238,90 ng/h/ml, 37,28 ng/mL, 0,95 h e 4,81 h para o produto de referência. Esta comparação de biodisponibilidade neste grupo selecionado de voluntários saudáveis do sexo masculino não conseguiu detectar diferenças estatisticamente significativas entre os produtos. Estes resultados atenderam aos critérios regulatórios para assumir a biodisponibilidade.