Ravi Raghav Sonani, Rajesh Prasad Rastogi e Datta Madamwar*
A investigação sobre o envelhecimento registou progressos significativos nos últimos anos, especialmente após a formulação da “teoria do envelhecimento do stress oxidativo”. De acordo com esta teoria, o envelhecimento e as anomalias associadas podem ser prevenidos, pelo menos até certo ponto, pela aplicação de certos antioxidantes. As ficobiliproteínas cianobacterianas (PBPs), as principais proteínas pigmentares de captação de luz, são amplamente caracterizadas pela sua atividade antioxidante in vivo e in vitro. Uma vez que as espécies reativas de oxigénio (ROS) são consideradas fatores importantes para causar o envelhecimento, os PBP podem ser utilizados como eliminadores de radicais livres eficazes e ser um candidato potente para desenvolver o fármaco anti-envelhecimento. O uso de PBPs na prevenção de anormalidades mediadas pelo stress oxidativo ou do envelhecimento é debatido racionalmente. A presente revisão esclarece os recentes avanços no campo da função antioxidante dos PBPs e os principais desafios na aplicação destas proteínas pigmentares na investigação anti-envelhecimento. Está também incluído o possível mecanismo por detrás da capacidade anti-envelhecimento destas biomoléculas ecológica e economicamente importantes.