Abstrato

Adesivo à base de álcool polivinílico e amido de oca (Oxalis tuberosa) quimicamente modificado

Samantha Borja e Pamela Molina

O desenvolvimento de adesivos a partir de matérias-primas renováveis ​​atrai a atenção da comunidade científica, uma vez que promete a redução da dependência com materiais derivados do petróleo. Este trabalho propõe a utilização de amido “oca (oxalis tuberosa)” modificado e álcool polivinílico (PVA) na elaboração de adesivos para substratos lignocelulósicos. A investigação centrou-se na formulação de adesivos com 3 proporções diferentes de PVA:amido (modificado e nativo) (de 1:0,33; 1:1; 1:1,67). O primeiro passo para a sua realização foi a modificação química do amido através de hidrólise ácida e posterior tratamento com ureia para a obtenção do amido carbamato. De seguida, o adesivo obtido foi caracterizado em termos de viscosidade instantânea, espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) e resistência ao cisalhamento. Os resultados mostraram que a viscosidade e os ensaios mecânicos apresentam dados com a mesma tendência em relação à concentração de amido nativo e modificado. Observou-se que os dados começaram a reduzir os seus valores até uma determinada concentração, onde os valores começaram a crescer. Por outro lado, foram encontradas 2 bandas relevantes no espectrograma FTIR. O primeiro a 3300 cm-1 do grupo OH com a mesma intensidade para todos os ensaios e o outro a 2900 cm-1, pertencente ao grupo dos alcanos com intensidade diferente para cada adesivo. No geral, a relação PVA:amido (1:1) não irá favorecer a reticulação na estrutura adesiva e provocará a redução da viscosidade enquanto nas restantes a viscosidade é maior. Observou-se também que os adesivos elaborados com amido modificado apresentaram melhores características, no entanto os adesivos com elevadas concentrações de amido nativo conseguiram igualar as propriedades dos adesivos elaborados com baixas concentrações de amido modificado.

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