Lynda Paul Jervis
Com as restrições fisiológicas e anatômicas impostas pelo olho, é um desafio significativo para os cientistas farmacêuticos direcionar medicamentos para o segmento posterior do olho. Complicações oculares graves, como glaucoma, uveíte, retinite por citomegalovírus, catarata, degeneração macular relacionada à idade, retinopatia diabética e retinite pigmentosa, representam urgência para o tratamento de doenças oculares. Portanto, novas estratégias e formulações de administração de medicamentos devem ser desenvolvidas e exploradas para superar e tratar esses distúrbios oculares posteriores. Atualmente, as vias tópica e intravítrea são amplamente utilizadas para administrar entidades terapêuticas ao tecido da retina. Vários sistemas de administração controlada, como inserções e implantes oculares, estão em andamento de desenvolvimento e podem melhorar drasticamente a administração de medicamentos nos próximos anos. Nesta revisão, discutimos os desenvolvimentos recentes na administração ocular usando implantes e inserções oculares.