Nidhi Aggarwal e Shishu
Globalmente, a difusão da doença crônica não transmissível diabetes mellitus está crescendo a passos largos. É uma das principais causas de morbidade e mortalidade prematuras em todo o mundo. Quase 3,2 milhões de pessoas morrem de diabetes em todo o mundo a cada ano. A prevalência mundial de diabetes é de 6,4% (correspondendo a 285 milhões de pessoas); isso varia de 10,2% no Pacífico Ocidental a 3,8% na região africana e espera-se que cresça até 7,4% (439 milhões) da população adulta até 2030. Nos últimos 20 anos, houve um aumento de três vezes na prevalência de diabetes. Estima-se que haja de 30 a 33 milhões de diabéticos na Índia agora, e um em cada quatro diabéticos no mundo hoje é indiano. Os indianos são geneticamente mais suscetíveis ao diabetes e a OMS prevê que o número de diabéticos na Índia aumentará para 80 milhões até 2030. A OMS também emitiu um alerta de que a Índia será a capital mundial do diabetes, com Chennai emergindo como a capital diabética da Índia. Muitas plantas que possuem princípios/propriedades hipoglicêmicas são conhecidas por existirem na natureza. Também um grande número de formulações poliherbais (PHF's) derivadas dessas plantas estão atualmente sendo prescritas como suplementos medicinais/dietéticos para diabetes mellitus. Até mesmo a OMS (Organização Mundial da Saúde) aprova o uso de medicamentos vegetais para diferentes doenças, incluindo diabetes mellitus. No entanto, essas formulações carecem de padronização adequada dos constituintes ativos. Há uma necessidade urgente de abordar as questões de autenticidade científica sobre sua eficácia, segurança e interação com medicamentos alopáticos modernos. O artigo analisa a composição, os princípios ativos e os efeitos farmacológicos de algumas plantas importantes que são amplamente utilizadas em formulações herbais e poliherbais disponíveis comercialmente e fornece uma lista detalhada de plantas relatadas como possuidoras de potencial atividade antidiabética.