Márcio Rodrigues de Almeida*,Renata Rodrigues de Almeida-Pedrin,Renato Rodrigues de Almeida,Carlos Flores-Mir
Objetivo: Comparar as mudanças na largura do arco dentário em pacientes Classe I tratados consecutivamente com extração e sem extração.
Materiais e métodos: As larguras dos arcos anterior e posterior dos arcos maxilar e mandibular de 21 pacientes tratados com extração de 4 primeiros pré -molares e 20 pacientes tratados sem extrações foram medidas em modelos de estudo usando um paquímetro digital. As idades médias iniciais foram de 13,4 ± 1,02 anos para o grupo com extração e 13,1 ± 1,7 anos para o grupo sem extração. O tempo médio de tratamento foi de 2,7 ± 0,6 anos para o grupo com extração e 2,4 ± 1,0 anos para o grupo sem extração. O apinhamento maxilar e mandibular foi de −5,2 ± 2,8 e −5,9 ± 3,1 mm para o grupo com extração e −4,1 ± 2,7 e −3,3 ± 2,5 mm para o grupo sem extração, respectivamente. Para comparar as alterações entre os grupos, foram realizados testes t de amostras independentes.
Resultados: No final do tratamento, não foram encontradas diferenças entre os grupos na largura intercaninos maxilares. As larguras intermolares maxilares e mandibulares diminuíram significativamente para o grupo com extração (-0,74 mm e -1,59 mm, respectivamente) em comparação com a não extração (1,30 mm e 0,37 mm, respectivamente). A largura intercaninos mandibulares aumentou significativamente para o grupo com extração (1,48 mm) em comparação com o grupo sem extração (0,52 mm).
Conclusões: O tratamento ortodôntico com extrações de quatro primeiros pré-molares em pacientes Classe I não forneceu nenhuma diferença significativa na largura intercaninos maxilares após o tratamento em comparação à não extração. No entanto, o tratamento sem extração produziu valores significativamente maiores nas larguras intermolares maxilares e mandibulares do que no grupo de extração.