Abstrato

Uma comparação do metabolismo regional da glicose cerebral em repouso em doentes com tentativas de suicídio com e sem perturbação depressiva major

Shubhangi Parkar1, Karishma Rupani1*, Gaurav Malhotra2, Natasha Kate3, Trupti Upadhye Bannor2

Enquadramento: Os indivíduos com comportamentos suicidas são cada vez mais reconhecidos como tendo deficiências no metabolismo cerebral. No entanto, o que diferencia aqueles que tentam o suicídio tendo uma depressão diagnosticável versus aqueles que tentam o suicídio sem depressão, em termos de neurobiologia, ainda é amplamente desconhecido.

Objectivos: Utilizar a tomografia de emissão de positrões cerebrais F-18 FDG para:

1.º Avaliar as diferenças no metabolismo da glicose cerebral em repouso (rCMglu) entre indivíduos suicidas deprimidos e não deprimidos.

2.º Traduzir uma tentativa de suicídio, que é uma construção comportamental (NSSI ou outra) em construções neurobiológicas.

Métodos: Foram incluídos doentes com tentativa de suicídio com depressão diagnosticável e aqueles com tentativa de suicídio sem depressão diagnosticável (ALNS). O metabolismo cerebral foi avaliado através de tomografia de emissão de positrões [18F] Fluoro Deoxy-Glucose (FDG-PET). As tomografias PET cerebrais foram analisadas com o software NEUROQ.

Resultados: Dos 33 sujeitos, dezoito apresentavam perturbação depressiva major. A comparação utilizando o FDG PET scan cerebral mostrou hipermetabolismo nos componentes da Rede de Modo Padrão (ruminações autorreferenciais), rede de Saliência (modulação do comportamento emocional) e hipometabolismo no córtex pré-frontal dorsolateral (cognição, funcionamento executivo), associação visual (memória visual ) apenas naqueles com perturbação depressiva major e não naqueles com autolesão não suicida (NSSI).

Conclusão: Existem diferenças significativas no rCMglu de indivíduos suicidas com e sem depressão. Compreendê-los ajudar-nos-ia a formular estratégias de tratamento. O nosso estudo mostra que mesmo aqueles indivíduos que podem não preencher os critérios do DSM ou do CID para perturbação depressiva major devem ser tratados como um caso de TDM se apresentarem ruminações autorreferenciais negativas, processamento de informação e cognição prejudicados.

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